quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sem conto

cai a tarde
na toada

nada
sublimar

sob o mar:
o molusco

toca a trilha
no crepúsculo

da ilha

(Cris de Souza)

7 comentários:

  1. Afffffffff, Cris! Vc é demais, guria! :)
    Que poema incrível! Que ritmo gostoso... Amei!

    Beijos, Flor!

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  2. Esse ritmo é fogo!
    Já fui molusco, entendo bem essa canção...

    Beijo, poetisa da ilha.

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  3. Eu tenho um coração alado, que vez ou outra toma o mundo sob suas asas e voa alto como um pássaro. E, nessa arremetida em direção ao infinito, às vezes tenho uma síncope. E morro de amor. Como pelos teus versos.

    BeijooO*

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  4. "sob o mar:
    o molusco"
    o que o mar não esconde, querida amiga... compreender a sua linguagem é dominar o segredo da existência. (não tenho como o provar, mas, porque ninguém foi capaz de o deslindar, também não há quem assegure o contrário :))
    um beijinho!

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  5. o mar cansado de tanta fertilidade...

    gosto daqui...

    abraços

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  6. Uma lira, e todo o lírico era música!

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Viajai-vos!