domingo, 24 de outubro de 2010

Grave

gravam corvos
no corpo noturno
de mármore


(Cris de Souza)

7 comentários:

  1. " Abro a janela e, de repente,
    Vejo tumultuosamente
    Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias.
    Não despendeu em cortesias
    Um minuto, um instante. Tinha o aspecto
    De um lord ou de uma lady. E pronto e reto
    Movendo no ar as suas negras alas.
    Acima voa dos portais,
    Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas;
    Trepado fica, e nada mais...."


    Allan Poe- tradução de Machado de Assis
    1883

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  2. Os corvos beneficiam a natureza, num fim de tarde.

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  3. Muito agudo esse graves que os corvos gravam.

    BeijooO*

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  4. Uau, que linda imagem poética!

    Beijo.

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  5. branco e negro
    a noite e a madrugada
    o escalpe e a lâmina...

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  6. Darkness there, and nothing more (?).

    Beijo.

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  7. Cris, se branco o mármore, isso foi dos mais belos paradoxos que já "vi" num poema.

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