" Abro a janela e, de repente, Vejo tumultuosamente Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias. Não despendeu em cortesias Um minuto, um instante. Tinha o aspecto De um lord ou de uma lady. E pronto e reto Movendo no ar as suas negras alas. Acima voa dos portais, Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas; Trepado fica, e nada mais...."
" Abro a janela e, de repente,
ResponderExcluirVejo tumultuosamente
Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias.
Não despendeu em cortesias
Um minuto, um instante. Tinha o aspecto
De um lord ou de uma lady. E pronto e reto
Movendo no ar as suas negras alas.
Acima voa dos portais,
Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas;
Trepado fica, e nada mais...."
Allan Poe- tradução de Machado de Assis
1883
Os corvos beneficiam a natureza, num fim de tarde.
ResponderExcluirMuito agudo esse graves que os corvos gravam.
ResponderExcluirBeijooO*
Uau, que linda imagem poética!
ResponderExcluirBeijo.
branco e negro
ResponderExcluira noite e a madrugada
o escalpe e a lâmina...
Darkness there, and nothing more (?).
ResponderExcluirBeijo.
Cris, se branco o mármore, isso foi dos mais belos paradoxos que já "vi" num poema.
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