Expiação
O meu Eu lírico
Não perde tempo a sós:
Anoitece com a coruja,
Amanhece com o albatroz.
Vira-verso
Verso veloz
Por entre
As avezinhas
Dando asas
As vozes vizinhas!
Expectativa
O silêncio do besouro
Vale ouro
No mercado negro?
(Cris de Souza)
(Secos e Molhados, Delírio)
é desse delírio que se acostumam
ResponderExcluiros doces e iluminados entes
...
Beijo carinhoso,
Crisântemo.
Os versos viram ao avesso num delírio que declina em mim...
ResponderExcluirbeijos
Seu eu lírico voa
ResponderExcluirfeito um besouro
e faz versos que valem ouro...
bjcas
Rossana
Cris, voos para lá e para cá com o seu e o nosso eu, todos a subir e a descer por entre o céu e as nuvens das suas palavras. Que bonitos!! :)
ResponderExcluirbeijosss
Adorei mocinha! Ótimo final de semana!
ResponderExcluirPra quem veio atrás de outros poemas: o que temos pra hoje é isso aqui mesmo! Eu que viajei mexendo nos marcadores...
ResponderExcluirAproveito e agradeço a presença dos amigos!
Beijonocês*
Saudações, querida moça Cris-tal
ResponderExcluirtrilogia que dá para todo canto
expiação vira verso expectativa
anoitece com a coruja
dando asas
vira ouro
e o delírio de secos e molhados
Maravilha, moça!
beijo grande
Nuussa, seus poemas são tão curtos e tão completos que nem comentá-los eu consigo!
ResponderExcluirFique com a minha cara de testa franzida - estou pensando sobre eles.
Beijos!
(Sem problemas quanto ao caso do comentário excluído ;*)
Toda a trilogia voa bem acima do telhado, mas esse Expiação alcança a graça celeste!
ResponderExcluirDeus, acho que vai chegar um tempo em que o silêncio terá realmente de ser contrabandeado;e quem for pego meditando será suspeito de fazer apologia do crime organizado!
Beijo.
toda a trilogia guarda um mundo de imensidão secreta dentro de si. e lendo-te, facilmente compreendemos porquê. há, afinal, no poeta, um previr e um porvir que não morre. como a fronteira do dia, afinal: não fenece nem começa; é que nunca sabemos se ainda é ontem ou se já é hoje; e neste vai-não-vai, todo o passado e presente é futuro:
ResponderExcluir"Anoitece com a coruja,
Amanhece com o albatroz."
beijo e cristal, especialíssima amiga!
p.s. admirável a última tirada. o título conjugava-se bem com um subtítulo: "expectativa: especulação" :)
trilogias e este eu tão lírico, tão de lírio
ResponderExcluirbeijo
adoráveis, os três: do lirismo que anoitece e amanhece com asas, à deliciosa sonoridade das aliterações velozes das avezinhas até chegar a um questinonamento que vale ouro.
ResponderExcluirbeijo, minha querida.
anoitece o que anoitecer
ResponderExcluiramanhecerá poesia por aqui.
um beijão!
Aqui respiro poesia!
ResponderExcluirlindoooooooooooooo!
Cris,
ResponderExcluirsua fauna mitológica de aves e instos alados lhe conferem um adejar suave e preciso. E, então, seu eu-lírico é típico do besouro que não fica nunca encravado virado sobre as próprias costas.
Abraços, poeta dos grandes dizeres em poucas palavras.
delírio gostoso, cris!
ResponderExcluir"Expectativa
ResponderExcluirO silêncio do besouro
Vale ouro
No mercado negro?"
Cris, a tua sensibilidade chega a ser emocionante. Quais poetas lhe inspiram? Um abraço!
fôlego de poeta.
ResponderExcluirpara ser assim é talento e ponto final.
abços,
aline
se conhecimento - não me importo pra aetimologia - é estar em companhia do nascimento, eis aqui um novo ato nascente, sua poemática.
ResponderExcluirsopro-a ao e-vento.
beijos
delamancha
Oi Cris! :)
ResponderExcluirGostei demais do primeiro, (expiação), pois nele tem a palavra CORUJA, que é como eu tenho me sentido atualmente (se você for lá no mosaicos, vai saber porque ;-)
Beijão, e fique bem.
Tenha uma linda e feliz semana
Cid@
Qualquer albatroz me remete ao Echoes do Pink Floyd. Sim, isso não é normal.
ResponderExcluirTeu talento dá sempre na telha. Muito boa trilogia, parabéns!
ResponderExcluirBeijos,
André