I.
Sombra de pássaro
De frente acende
A luz do verso
II.
É de sal e estrela
Do mar a onda
Que lambe o olhar
III.
O oásis se aproxima
Longe se vê
Que a sede é sina
IV.
Língua de fogo:
Todos os dragões
Rimam com sopro
V.
Linha cara leva jeito
Pra dar nó
No pobre poema do peito
VI.
Tu colhes gargalhada
Eu, cultivo riso
Ai de nós plantar juízo!
(Cris de Souza)
VII.
Nó cego se avista
Esperto desaperto
Nós em desassossego
VIII.
De frente e verso
Tridimensional
Universo
IX.
Versos acesos,
Dragões sorrindo ilesos,
Derretem o juízo
Meu pássaro não voltará. A estrela inda brilha. Miragem, pranto e prazer!
ResponderExcluirBeijos!...
Eu gostei, principalmente o VI.
ResponderExcluirnó cego se avista
ResponderExcluiresperto desaperto
nós em dessossego
beijo
que se dane o juízo ;)
ResponderExcluirbeijos.
Que doces! Amei!
ResponderExcluirBeijo.
de frente e verso
ResponderExcluirtridimensional
universo
Fantásticos, Cris...adorei!
beijo.
gostei, lindos =]
ResponderExcluirVersos acesos,
ResponderExcluirDragões sorrindo ilesos,
Derretem o juízo.
Deste leitor surpreso,
Beijo.
Legal demais!
ResponderExcluirGostei muito mesmo.
Também eu, cultivo riso!...:)
Porém não sei fazer haicais!...:(
Beijinhos pra ti, e fique bem.
Cid@
gracias pelo haikai que me toca,
ResponderExcluirbeijooos
maravilha Cris, lindos teus haicais inovadores. Realmente são intraduzíveis de tão belos e os de Assis, do Celso e do Marcantonio - um achado dos olhos!
ResponderExcluirBeijos
Muitas margaridas e bens-me-quer!
ResponderExcluirUm sonho, uma nuvem, um céu...
Eu fiz ums tb...tá la espalhado pelo blog... Os seus são d+
ResponderExcluir"Se não podem me ler; que eu me leia; que conheça os sobressaltos que interpõe esta ponte, e se ela não existir, que eu seja o engenheiro sagaz; determinado a cumprir com o meu objetivo, seja lá, onde estiver as ferramentas que preciso ainda encontrar para beijar os pés de Clarice Lispector; limpando o chão pelo qual passou Machado de Assis; lendo e aprendendo com o tão polêmico Nietzsche... Ah, Senhor, protetor dos novos e loucos autores, que esta chuva que refrescou a luta árdua de tantos molhe o meu telhado a ponto de encontrar a humildade necessária que não me fará algoz de minhas próprias ambições..."
ResponderExcluirAmei os seus haicais.
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