Campo de concentração
medito entre
os percevejos:
papel em branco
me dá nos nervos
Desconduta
feito uma
locomotiva
a louca-emotiva
parte pra cima
do trevo
Dentes de leão
como podemos
nos iludir calmamente
com a realidade
mostrando seus dentes?
Bastidores
a cena do encontro
não tem hora,
nem roteiro
- quem vai
se perder primeiro?
Campanha
necessita
transfusão
de calor
todo sangue
o positivo
de amor
(Cris de Souza)
como podemos
ResponderExcluirnos iludir calmamente
com a realidade
mostrando seus dentes?
!!!
Não podemos, por isso, temos dentes e emprestamos o sangue e as palavras para tantos universos de gentes.
ResponderExcluirBeijosss
Sou como a locomotiva.
ResponderExcluirAdorei!
bjs
Rossana
percevejos atacam
ResponderExcluira penúltima ilusão
(cerro os olhos)
até fez eco aqui
bjs
Fabulosos!
ResponderExcluirGeniais!
Beijo carinhoso,
Crisântemo.
entre percevejos cravados no branco, locomotivas desconduzidas, realidades mostrando dentes de leão e bastidores de campanha, que mais desejar aqui senão viajar?
ResponderExcluiraff! escapando muita poesia pela válvula lírica...
beijo.
Amei TODOS!
ResponderExcluirQuis escolher unzinho, mas não consegui.
Posso ficar com os cinco?
:)
Ótimo que tenham sido revirados, pois chegaram a nós belezas com "Campo de concentração" e "Bastidores"
ResponderExcluirQue inventos mais perfeitos na ideia da poeta.
ResponderExcluirBeijooO*
Olá, querida Cris,
ResponderExcluirque maravilha de Quinteto
o papel em branco que espera
a louca que pula em um símbolo da sorte
o ranger real que tira o sossego
bastidores bom demais
campanha viva e quente
que delícia viu moça bonita
beijo carinhoso
Cris mostra os dentes, as palavras se roem
ResponderExcluirbeijo
Cris,
ResponderExcluirQue maestria esse seu quinteto .
Adorei !
Papel em branco também me dá nos nervos, ...Rs
Bjo Grande !
EU mordo a realidade primeira...
ResponderExcluirBeijos!
agridoce a combinação lírica. como deve sempre a poesia: um olho no mel e outro no fel. afinal, a vida é simultaneamente bailarina e soldado em agitação permanente sobre o pescoço.
ResponderExcluirbeijos de cris-tal!
Eis a volta que a vida dá!
ResponderExcluirMuito interessante seu espaço. Adorei a poesia que escreve.
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentario no oceano.
Um abraço
oa.s