I.
disfarça-se
a voz
púrpura
pura em fissuras
arvoradas
entre versos
alheia à brancura
de um gesto
impresso de olor
II.
a voz
púrpura
pura em fissuras
arvoradas
entre versos
alheia à brancura
de um gesto
impresso de olor
II.
lanho de flor
carnívora
onde víbora
a língua
se ostenta
em oferenda
onde a presa
se emenda
aos fonemas
onde reina
a armadilha
destas sílabas:
sina!
carnívora
onde víbora
a língua
se ostenta
em oferenda
onde a presa
se emenda
aos fonemas
onde reina
a armadilha
destas sílabas:
sina!
(Cris de Souza
& Joelma Bittencourt)
a sina da poesia nessa eterna doação
ResponderExcluirbeijos!
a lira sibila
ResponderExcluiro desejo da voz:
capturar silêncios!
adorei a cumplicidade poética, Cris! O "recreio" foi uma delíccccccccccccccccccia! rs...
Beijinho carinhoso, poeta amiga!
serpenteia silente o silvo,
ResponderExcluirbeijos
maravilha...dá pra ouvir o som das palavras ecoando uma canção de amor cantada por Tom Waits rsrs
ResponderExcluirbjs
ns
rs... quase que indico Tom Waits para acompanhar a lira... Who are you...
ExcluirCris,
ResponderExcluirsina é sina ( sinto informar)
Barbara
Minha querida
ResponderExcluirParabéns às duas almas que escreveram este belo poema.
Um beijinho
Sonhadora
Belíssimo. Poesia aqui é dupla sina (agrada-me informar o que todos já sabem, rs.)
ResponderExcluirBeijos.
há arrepios em pétalas carnívoras que nunca chegam a pressentir flor...
ResponderExcluiroh, que vozes estas a enxamear-me a pele...
beijos, cris e joelma!
Há sempre armadilhas nas liras da poetas. Sina?
ResponderExcluirBj imenso, meninas afiadas
Fonemas acasalando-se
ResponderExcluirversos
poema...
Duas feras.
bjs
Rossana
Onde vib(o)ra a língua, as presas me desprezam. Como picar o que já foi engolido e digerido pela sina de ser mero devoto de duas deusas da palavra em conluio?
ResponderExcluirBeijos
Gurias, que coisa mais linda esse encontro!!!
ResponderExcluirbeijo beijo :)