(Foto: Cris de Souza/ Sei de Cór)
Infundável
entre nós
o eu lírico
não afunda
refunda sim
os sete mares
por dois pares
de asas juntas!
Guarda
(sem licença poética)
a cada verso
uma rota
a cada rota
uma rima
na escolta
Pode ser senha
um ai
a mais
sobre
os sais
dobre
o silêncio
sem cais
Respingos de cabeceira
ave!
o poeta
a ver navios:
majestoso
mar
de se caber
maltrapilho
rio
de se conter
(Cris de Souza)
O único risco aqui é o de se atingir a perfeição de um estilo.
ResponderExcluirA rima escolta o verso por pura atração.
Respingos de Cabeceira é maravilhoso, sobre os caminhos da imaginação com essa bela oposição entre ocupar os limites do mar e estreitar-se num rio pouco caudaloso.
Beijo.
Ia falar dos respingos,Cris, mas a palavra-navalha do Marco já cortou tudo em fatias finíssimas, invertendo a mão do mar e as marés do rio.
ResponderExcluirNão direi nada. Dobrarei meu silêncio, à deriva na imensidão da ausência de cais.
Beijão
Instigantes é o minimo a se dizer, comentar depois dessas duas feras não é nada facil, mas posso dizer que respinguei-me todo, perfeito. Um beijo, senhora.
ResponderExcluirCris, tuas rimas são um absurdo :)
ResponderExcluireu adorei todos, sobretudo Infundável e Respingos de Cabeceira, que é perfeito!
beijos
Respingos de cabeceira: viajei!
ResponderExcluirBeijos, poeta maquinista!
guarda a senha na infindável palavra arisca, ave poeta que se arrisca,
ResponderExcluirbeijosssssssss
respingos de gotas de mar no mar da gota
ResponderExcluirbeijos
só na escolta
ResponderExcluira licença poética
refém de assalto...
assis(to) a cena
um ai a mais
arisca
petisca
rima
e
respinga!!!
Cris de Souza...beijos verdinhos prá ti!!!
Belos poemas, minha cara!
ResponderExcluirmaltrapilho
rio
de se conter
Gosto muito do jeito como você faz poemas, Cris, gosto mesmo.
ResponderExcluirBeijo beijo.
esse requebro das tuas rimas
ResponderExcluiré um marzão de rios e de cais
profundamente diáfanas
as suas águas
...
beijo carinhoso,
Crisântemo.
perfeição na voz...
ResponderExcluire na pele
a reação,
incontidos
arrepios!
Beijinho com admiração extrema, Cris poeta!
guarda entre os nós a senha-sanha com que escolta mares, suas marés e todos os seus ousados marinheiros.
ResponderExcluirverdadeira máquina lírica é o que és, cris de todas as inpirações! não há mundo que a tua palavra não alague.
beijo grande!
Caro(a) amigo(a),
ResponderExcluirDê-nos, por gentileza, o prazer de sua presença na coluna Haicais de Domingo(http://poetasdemarte.blogspot.com.br/2012/04/salada-de-haicais.html). A entrevista desse domingo é com Ceyson Gomes.
Muita Paz!
Saudações quem aqui posta e quem aqui visita.
ResponderExcluirÉ uma mensagem “ctrl V + ctrl C”, mas a causa é nobre.
Trata-se da divulgação de um serviço de prestação editorial independente e distribuição de e-books de poesia & afins. Para saber mais, visitem o sítio do projeto.
CASTANHA MECÂNICA - http://castanhamecanica.wordpress.com/
Que toda poesia seja livre!
Fred Caju