I.
que perigo
há na solidão
em relação
aos demônios
que te beijam
as mãos?
II.
na direção
dos montes
dos montes
que te escondes
pássaros negros
tentam a sorte:
- fogem às claras
da morte!
III.
saber resta
que ponte levadiça
se atravessa na poesia
pra imobilizar
o passo da agonia
(...)
(Cris de Souza)
desencontrados pois, em mãos e demônios que urgem levitações e poentes,
ResponderExcluirbeijo, beijo
que perigo
ResponderExcluirhá na solidão
em relação
aos demônios
que te beijam
as mãos?
Aqui pensando, Cris... Pensando...Te digo hora dessas. :-)
Beijão,
que perigo
ResponderExcluirhá na direção
dos montes
dos demônios
das pontes
se a palavra
é levadiça
se o negro
voa das mãos
da poesia-lira-Cris?
adorei mais essa trilogia...
beijos.
como esta trilogia me faz, hoje, sentido, querida amiga... de perigos e solidões sabemos todos nós; por isso cantamos, em agonia maior.
ResponderExcluirbeijo, amiga-poema!
Me perdi...
ResponderExcluirE me achei, nos três poemas!...:)
Obrigada por esse momento poético.
Beijinhos, e fique bem, menina que irradia poesia.
Cid@
teus cantos
ResponderExcluirsão almas
floridas
...
Beijo carinhoso,
Crisântemo.
um exorcismo ao longo de uma trilogia, bela
ResponderExcluirabraço
LauraAlberto
Cris,
ResponderExcluireste teus três belos poemetos tem a marca do teu enorme talento. Parabéns!
Bom fim de semana, abraço.
André
A solidão, os demônios revestidos de anjos, as buscas que levam ao perigo. Tão significativas suas palavras!
ResponderExcluirBjs.
Na mansa solidão encontrei o afago da cor verde dos olhos. Consegui colocar lentes nos olhos das aves de rapina que zurzia a janela. Enfim senti o sabor do vinho, antes da morte. Entretanto não vi a morte. Vi sim, o limiar do etéreo!
ResponderExcluirPerigos estão mesmo por toda parte, Cris querida.
ResponderExcluirDelícias de ler.
Beijos.
Cris que belo poema para uma amiga mais que belíssima! O roxo tem todos esses espetaclares matizes pra mim soou novidades!
ResponderExcluirBeijos
(coisa linda esse do meio)
ResponderExcluirOs poemas I e II se comunicam com perfeição, afinal solidão, demônios, pássaros negros e morte pertencem a um mesmo grupo temático. Apenas uma consideração: no poema II a inclusão de Em antes do Que do 3º verso não alteraria o ritmo do verso (de bela fluidez) e acataria a regência do verbo esconder.
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