(Salvador Dali)
É de voragem o sol
Que nos devora
Que nos devora
E na pele arvora
O sono de felino
Nessa cinza morna
Se transtorna
A respiração de tigre
Nas dobras do destino
Que amiúde atinge
A sede do imo
(Cris de Souza & Wender Montenegro)
Hoje ouvi no carro a Tigreza do Caetano, aquela em que a felina deseja ser mais que o leão, como se as garras de um pudessem superar a do outro, quando na verdade garras são sempre garras quando atingem a pele, o poro e o coração.
ResponderExcluirQue bela dupla vocês fizeram! :)
beijosss
tyger, tyger, canto duplo em dupla,
ResponderExcluirbeijo e abraço
Pois eu lembrei o "Leãozinho" de Caetano Veloso, caminhando sob o sol...
ResponderExcluirInventar, reinventar, e poetar!
ResponderExcluirBeijooO*
Essas parcerias são maravilhosas, Cris! Aprovei! :-)
ResponderExcluirBeijos
os poros, depois de abertos, tendem a não querer voltar a fechar... a poesia sabe bem porquê...
ResponderExcluirbeijinho, musa encantada!
Felino sonha como um anjo.
ResponderExcluirBelo poema!
Beijos
que maravilha, Cris. encaixou direitinho com o estilo do Wender, que aliás é um poetaço também.
ResponderExcluirbeijos.