Leve é o canário:
e a sua sombra
vacilante,
mais leve.
E a lábia etérea
de sua garganta,
mais leve.
E o que lembra,
sentindo-se
desdobrar seu canto,
mais leve.
E o desejo sádico
desse ambíguo
instante,
mais leve.
E a fuga inaudível
do amargo cantante,
mais leve.
(Cris de Souza)
Leva a leveza do canto mas não a poesia do instante.
ResponderExcluirBeijos.
leve é a poeta:
ResponderExcluire sua prosa
dançante,
ultraleve.
(pois que nem só os pássaros voarão!)
palavras etéreas sobre chão plúmbeo: o poema não perdoa... mas,e a vida?
ResponderExcluirbeijinho, musa de mil e uma viagens sempre na leveza infinita do cristal!
e leve nos leva...
ResponderExcluirshow, Cristalina!
Beijo!
Uma cintilação este poema. Ouvimos as vozes sem distingui-las. E como houve, ouvimos essas deliciosas vozes pelo espelho.
ResponderExcluirBeijos, caríssima!