Caríssima, que poema! Nele a beleza da fotografia se casa com a beleza do texto na sua tentativa de decodificar a representação do real na foto. São duas construções elípticas. Um recorte na fotografia que deixa ao expectador múltiplas possibilidades de leitura, e o poema, ao omitir as relações entre os elementos constitutivos de cada verso, suprimindo os verbos (há apenas um verbo no poema, justapõe adjetivos na primeira estrofe e na segunda uma locução adjetiva e um adjunto adverbial, obriga o leitor a de certa forma descobrir-lhe a multiplicidades de sentidos que nele se encerra tal como na fotografia.
A imagem é muito bonita, instigante mesmo; teu primeiro verso cria, por outro lado,uma dissensão legal na expectativas. Veja: eu, de cara, imaginei a personagem da foto como alguém não sóbrio; sozinho, mas não sóbrio,e sim alucinado, atordoado. De alguma maneira, estimula a reflexão sobre os graus ou os diferentes pontos de vista a respeito do que seja sobriedade.
Cris, que poema, garota!!! Eu gostaria de ter escrito. Esse vaguear em torno do fim é um assombro. Que bom vc de volta! Muito.
ResponderExcluirbeijos,
Caríssima, que poema!
ResponderExcluirNele a beleza da fotografia se casa com a beleza do texto na sua tentativa de decodificar a representação do real na foto. São duas construções elípticas. Um recorte na fotografia que deixa ao expectador múltiplas possibilidades de leitura, e o poema, ao omitir as relações entre os elementos constitutivos de cada verso, suprimindo os verbos (há apenas um verbo no poema, justapõe adjetivos na primeira estrofe e na segunda uma locução adjetiva e um adjunto adverbial, obriga o leitor a de certa forma descobrir-lhe a multiplicidades de sentidos que nele se encerra tal como na fotografia.
perfeito mesmo!...
ResponderExcluirbeijos Cris.
o óbvio que só sabe quem sente!
ResponderExcluirbeijo, Cristalina!
no entorno tudo é fim
ResponderExcluirbelo, belo
beijo
A imagem é muito bonita, instigante mesmo; teu primeiro verso cria, por outro lado,uma dissensão legal na expectativas. Veja: eu, de cara, imaginei a personagem da foto como alguém não sóbrio; sozinho, mas não sóbrio,e sim alucinado, atordoado. De alguma maneira, estimula a reflexão sobre os graus ou os diferentes pontos de vista a respeito do que seja sobriedade.
ResponderExcluirCom viagem certa, mas sem passagem marcada...
ResponderExcluirBeijos, Cris.
Bom ter vindo por aqui!