Foto: arquivo pessoal
a Cris de Souza
I
felino
jeito
de falar
cristalino
gesto
de gostar
gentileza
de tigresa
jeito
de falar
cristalino
gesto
de gostar
gentileza
de tigresa
II
vovó
sabia
o que
fazia
encheu
de brisa
a cuca
da menina
sabia
o que
fazia
encheu
de brisa
a cuca
da menina
III
endoidecida
em goles
de madrugada
vaga
em goles
de madrugada
vaga
pela lua
inspirada
inspirada
IV
é na moita
que crisântemo
exala a real
essência
que crisântemo
exala a real
essência
V
catar-se
a caminho
da catarse
confim
crucial
a caminho
da catarse
confim
crucial
Se ao improvisar faz isso comigo, suspeito que se elaborar estarei perdida de vez.
ResponderExcluirPreciso dizer “ vá te catar”?!?
Adorei! Obrigada, viu.
Beijão, Jo*
pera
ResponderExcluirperinha
perona
rimar
fica
por tua
conta
cabia mais essa, né?! a tua cara também!
:D
Beijinho cafona, Cristigresesfinge!
catarse leve como pétala
ResponderExcluirum ensaio
belo
honesto e quiçá musical
o peso do cristal e arestas a felina levou prá gruta
B.
Palavras mágicas... jogo de essências... formas leves... "endoidecida em goles de madrugada"... genial!
ResponderExcluirBeijo.
de cristais e sintonias, fidalguias
ResponderExcluirbeijos
Cristal, ficou a tua cara! Você merece essa linda homenagem e muito mais, porque além de talentosa, tá pra nascer alguém mais generosa que você.
ResponderExcluirBeijosssssssss.
A gênese! Joelma acertou no centro do alvo!
ResponderExcluirAbraço!
Isso sim é uma biografia.
ResponderExcluirdever-se-ia adotar o modelo.
A Joelma, para além de ser uma excelente pessoa, é uma excelente poeta.
ResponderExcluirBeijo, querida amiga.
adorei essa avó de soprar brisas :)
ResponderExcluirbeijos, gurias.
cris e joelma em tropel de nuvens e sentidos. e a perfeição é, afinal, uma possibilidade!
ResponderExcluirbeijinho a ti, joelma, e à cris de feitiços em tons cristal!
Todos lindos
ResponderExcluirANJO NEGRO
ResponderExcluirComo um relâmpago
Ela entrou em minha vida,
Tão inesperadamente como saiu.
Não me deixou rastros
E nem carta de despedida,
Meu anjo negro retornou às estrelas.
Suas asas cobriram-me,
Seus lábios devolveram-me a vida.
Retirando-me o gosto amargo de viver,
Meu anjo protegeu-me
Pousando em meu coração.
Meu anjo negro retornou às estrelas
Deixando-me órfão
Para abraçar o meu/seu vazio.
Agora sou um prisioneiro sem cela
Que, ao ser despertado pela luz da manhã,
Busca refúgio ao final do dia
À espera do retorno
Que a noite nega-se a permitir.
*Do livro (O ANJO E A TEMPESTADE) do escritor Agamenon Troyan
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