nesse tempo
meu corpo
caminha pro abismo
é mesmo preciso
que me deixes ir
com esse ar faminto?
ai, invades
meu calendário
arrancas esse dia
sem coração
em que no cenário
só há migalhas
e eu preciso de pão
(Cris de Souza)
"ai, invades
ResponderExcluirmeu calendário
arrancas esse dia
sem coração"
Achei maravilhoso, Cris!
"só há migalhas
e eu preciso de pão"
Também preciso!!!!
Querida, um abraço apertado e um sorriso cristalino!
Usar metáforas para descrever os sentimentos e transformá-los em poemas, quase, também, nos engasgam...
ResponderExcluirMuito bom, Cris.
Abraço
hoje não és apenas asas de andorinha,
ResponderExcluirés a alma dela além da lua
cercada por nuvens
...
fabuloso.
Beijo carinhoso,
Crisântemo.
ai, invades
ResponderExcluirmeu calendário
arrancas esse dia
sem coração
em que no cenário
só há migalhas
e eu preciso de pão
O máximo, Cris...Bjos
Ah, esses dias viciados do calendário...
ResponderExcluirBeijo, flor escarlate!
Estou te olhando e vejo flores em vc.
ResponderExcluirtem umas fomes que não se contentam,
ResponderExcluirbeijo
se tua fome inspira, então vamos diminuir tua ração!
ResponderExcluiradorei seu instinto de lira devoradora em válvulas de escape...
beijos.
De fato, Cris, vivemos engasgados com a vida - que só nos dá migalhas... Nós queremos toda a Criação!
ResponderExcluirBeijos.
Gula lírica...
ResponderExcluirArrasou, amada.
bjs
Rossana
Não terás migalhas... Terás pão e vinho!
ResponderExcluirCris querida que bela poesia! Só tenho um poco de receio com a palavra "invade", mas aqui caiu na lata (super bem)
ResponderExcluirsuper beijo
Com certeza minha amiga nõa teras migalhas mas um banquete inteiro!!!
ResponderExcluirLinda poesia!
bjossssss
Muito boa as metáforas do seu poema! E não aceite mesmo migalhas, merecemos um banquete, um banquete de amor... beijos!
ResponderExcluirEsse poema me fez lembrar o dia em que fiquei mais velho, não gosto de aniverssário sou só migalhas de lembranças rancorosas do que não foi.
ResponderExcluirO poema é lindo - minha vida às vezes é que é um pouco triste.
De muitas migalhas se faz um pão, mas certamente não é a mesma coisa...
ResponderExcluirAbraço
Runa
Dois blogs! Como um par perfeito. Incríveis :)
ResponderExcluirbeijoss
há de arrancar do peito esse dia.
ResponderExcluirMinha querida Cris...
ResponderExcluireu a entendo.
Tb tenho fome!
e desejo pão.
Mas, me contento com tão pouco...
basta que migalhas caiam em minha mão.
Um bj, minha querida.
Com carinho
Fátima
( Maraláxia- http://www.seriax.blogspot.com)
Sobre meus abismos, asas de palavras...
ResponderExcluirSigo em busca do que me alimenta...sempre!
Bjo, carinho para a menina.
Erikah
a migalha, tão pequena, tão pequena que se cola na garganta
ResponderExcluirbeijo
LauraAlberto
Olá, recorda de mim? Estou de volta ao universo literário.
ResponderExcluirQue belo poema este seu, ein?
Às vezes o calendário ilustra mesmo os tropeços e abismos da vida.
Abraço.
Tanta carência!...
ResponderExcluirL.B.
Migalha não vale nada.....
ResponderExcluirmereces o pão do vinho, todo. maravilhoso. já tinha saudade, beijo.
ResponderExcluirComo sempre: PERFEITO!
ResponderExcluirBeijooO*
Gostei muito deste poema!
ResponderExcluirSeu vinho é o mais caro