quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Estória à parte


era uma vez na tez
do ser que vivia
sem castelo
nem espora  

crescia inglória    
criando monstros
nas memórias    

mastigava a razão   
cor de abóbora

e morria na abóbada
de sombras da guarda
anti-heróica                  

(Cris de Souza)

15 comentários:

  1. cris,

    Por motivos de saúde estive uns tempos sem puder estar no PC e sem puder beber de tantas águas.

    Hoje com mais tempo, vim ler-te e como sempre fico sem adjectivos...é repetitivo, mas as tuas palavras têm o condão de nos levitar.

    bj

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  2. abóboras e abóbadas e eu abobalhado,


    beijo

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  3. Resta a ele saber que a felicidade é sentir que podemos abraçar nossos sonhos.

    BeijooO*

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  4. demanda existencial.
    paladino das não respostas.
    beijos, amiga!

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  5. Ó, poetisa, esse teu poeminha em ó é uma glóóóória!!!

    Amplexos e ósculos, e bom fim de semana.

    André

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  6. Cris, gostei! :)
    Você tem o dom, menina!

    Te desejo um lindo e luminoso final de semana.
    Beijoooooooo

    Cid@

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  7. Sigo a Cora Coralina: sou sensível à tua poesia.
    Um abraço.

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  8. Cris,

    estória à parte
    entrei nas imagens do tecto com as sombras...

    um bom fim de semana minha amiga

    beijo

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  9. Lembra-me do Castelo de Areia, não existe castelo; apenas a areias... O vento sempre leva!...

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  10. A memória é mesmo um bom lugar para monstros habitarem...

    http://vemcaluisa.blogspot.com/

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  11. "...mastigava a razão
    cor de abóbora..."

    Mastigar a razão é sempre um exercício difícil, porém necessário como tempero da existência. A razão é sempre secundária como a abóbora, sempre acompanha o sabor principal ao mesmo tempo em que equilibra o paladar do quotidiano.

    Gostei do que li. Um abraço, Trotta.

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  12. Gostei muito!
    Só não sei lhe dizer o porquê!!

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