sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um poema reparado nas redondezas



Prelúdio ao refúgio 

 


Vela ao léu 
Por azular? 
-  Noite terçã      
Pra bordejar            


Na borda torta
Do lago imenso      
Afoguear
Estrelas vãs


Aluamento
Por dois silêncios:
Único afã
Borbulhar!




(Cris de Souza)

12 comentários:

  1. redondezas, arredores, aluamento: alumbramento



    beijo

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  2. bem disse o Assis: alumbramento!!

    que lindeza, Cris! E a obra do Marco casa com perfeição!
    beijos

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  3. nas noites terçãs as febres são de azul e silêncio, refúgio da poesia em alumbramento.

    o azul também lhe cai muito bem, como tantos outros tons...

    muito lindo, Cris.

    um beijo.

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  4. Minhas bordas são tão tortas quanto o meu recheio :)
    Os poemas do Marcantonio são sempre muito provocadores.
    beijosss

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  5. Refugiar! Podemos, mesmo com a lua a brilhar e se refletir no mar.
    Bjs.

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  6. há luzes que jamais se extinguem.
    há trevas que alumiam.
    mil palavras se extinguem perante a obra completa. assim tu és.
    beijo!

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Viajai-vos!